Resolver a difícil relação entre Lisboa e os carros ainda não passa de um pára-arranca

Proposta aprovada pela oposição do executivo de Moedas prevê o condicionamento do trânsito na cidade, com iniciativas de corte de trânsito aos fins-de-semana e diminuição da velocidade. Moedas acusa oposição de “soberba” e não ouvir as pessoas. Especialista critica diminuição de velocidade nas vias estruturantes e defende as Zonas 30 dentro dos bairros.

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A Avenida da Liberdade durante o confinamento em Abril de 2020 Daniel Rocha/Arquivo

A proposta estava na gaveta há um mês para ser agendada e, no dia em que foi finalmente discutida e aprovada, voltou a pôr a cidade a falar em mobilidade: o Livre apresentou-a e a oposição a Carlos Moedas tratou de aprovar uma série de medidas que pretendem condicionar o uso do automóvel na cidade. Desse rol, faz parte a redução em 10 km/h da velocidade máxima de circulação permitida nas várias vias da capital e cortar o trânsito automóvel na Avenida da Liberdade (e em pelo menos uma rua de cada freguesia) todos os domingos e feriados.

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