Quarta na TV: Ousadas e Golpistas, primeiras-damas e uma boneca russa

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Ousadas e Golpistas passa às 18h55 no Cinemundo DR

Cinema

Ousadas e Golpistas
Cinemundo, 18h55

A atravessar um momento difícil devido à crise financeira que abalou Wall Street em 2008, as strippers Destiny e Ramona elaboram um plano: extorquir dinheiro aos arrogantes corretores de Wall Street, que consideram culpados dos problemas económicos de todos os norte-americanos. É assim que, juntas, montam um esquema com o objectivo de os seduzir e drogar, enquanto usam e abusam dos seus cartões de crédito. Estreado no Festival de Cinema de Toronto (Canadá), um filme inspirado em factos verídicos, realizado por Lorene Scafaria, co-escrito pela própria e a jornalista Jessica Pressler, que escreveu o artigo que deu origem ao filme. Constance Wu, Jennifer Lopez, Julia Stiles, Keke Palmer, Lili Reinhart, Madeline Brewer, Lizzo e Cardi B assumem as personagens.

Perseguição Sem Tréguas
Hollywood, 23h30

Para o seu primeiro filme americano, em 1993, o lendário realizador de Hong Kong John Woo adaptou, com muita acção, um conto de Richard Connell, O Jogo Mais Perigoso, que já tinha dado um filme em 1932. Com o belga Jean-Claude Van Damme no papel principal, é a história de um cajun, um descendente de franceses no Louisiana, que está desempregado e sem-abrigo e conhece uma mulher cujo pai está desaparecido. Cedo se mete no meio de um jogo de ricos sanguinários em Nova Orleães que matam pobres por desporto. Tem os pombos e as explosões que se associam a um filme de John Woo.

As Portas do Céu
AMC, 20h03

Este épico de Michael Cimino foi um dos maiores fiascos financeiros do cinema americano. Baseando-se numa história verídica, Cimino filmou o conflito entre colonos europeus e criadores de gado no Wyoming dos finais do século XIX. O filme de 1980 gira em torno da guerra que surge entre os rancheiros e os colonos imigrantes. Cimino foi nomeado para a Palma de Ouro em Cannes.

Séries

3 Mulheres - Pós-revolução
RTP1, 21h01

Chega à segunda temporada a série iniciada em 2018 centrada em Natália Correia, Snu Abecassis e Vera Lagoa, com Soraia Chaves, Maria João Bastos e Victoria Guerra. Desta feita, o nome muda, e reflecte-se aquilo que aconteceu após o 25 de Abril, até 1982, vendo como é que as três mulheres viveram o PREC e o que se passou a seguir. Realizada por Fernando Vendrell, parte de uma ideia do realizador e de Elsa Garcia, concretizada na escrita por Luís Alvarães, Filipa Martins, João Matos e Diogo Figueira.

The First Lady
HBO Max, streaming

Estreia. Esta minissérie criada por Aaron Cooley foca as vidas de três primeiras-damas americanas: Michelle Obama, a quem é dada vida por Viola Davis, a mulher de Barack Obama que esteve na Casa Branca de 2009 a 2017, Betty Ford, interpretada por Michelle Pfeiffer, a esposa de Gerald Ford, que esteve na Casa Branca de 1974 a 1977, e Eleanor Roosevelt, a esposa de Franklin Delano Roosevelt, que esteve no cargo de 1933 a 1945.

Miss Scarlet, Detective Privada
Fox Crime, 22h

Eliza Scarlet é a primeira detective da Londres vitoriana, que se virou para essa profissão quando o pai, dono de uma agência detectives, morreu, e ela queria manter-se financeiramente independente. Este é o sexo e último episódio da primeira temporada da série, em que Eliza encontra a pista que restava quanto à morte do pai e vários segredos são revelados à sua volta. Já há uma segunda época a caminho, prevista para este ano.

Russian Doll
Netflix, streaming

Chega a segunda época da série com Natasha Lyonne (co-criada pela própria com Amy Poehler, mais conhecida como actriz, e Leslye Headland, dramaturga, argumentista e realizadora) que fez furor quando se estreou em 2019. Lyonne é Nadia, uma nova-iorquina que ficou, como em Feitiço do Tempo, presa no dia em que fazia 36 anos: todos os dias acordava nesse dia, acontecesse o que acontecesse antes.

Documentário

Galegos d’Ouro
RTP2, 22h55

Neste documentário de Arminda Sousa Deusdado (que já tinha sido responsável por Carquejeiras – As Escravas do Porto) datado de 2021, examina-se a forma como os galegos trabalharam no Douro, algo que começou no século XVIII e foi importante, tendo dado origem à expressão “trabalhas como um galego”.

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