Um 25 de Abril sem vilões

Esquecer pode ser um gesto de humildade democrática, um acto geralmente penoso praticado em nome de um bem maior. Homenagear é premiar, é exacerbar virtudes que é difícil vislumbrar em pessoas como Spínola ou Vasco Gonçalves.

Nenhuma revolução é isenta de exageros e o 25 de Abril não é excepção, por muito que a devolução da democracia aos portugueses, o fim da guerra colonial ou o longo período de paz e desenvolvimento que se seguiu tendam a instalar na sociedade uma ideia romântica sobre o período pós-1974. Na sua convicta missão de transformar Portugal na pátria da paz e do amor, o Presidente Marcelo preocupa-se em manter no ar essa ideia. Por isso se apresta a homenagear não apenas os nomes da Junta de Salvação Nacional que Vasco Lourenço lhe entregou, como os restantes membros originais.

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Nenhuma revolução é isenta de exageros e o 25 de Abril não é excepção, por muito que a devolução da democracia aos portugueses, o fim da guerra colonial ou o longo período de paz e desenvolvimento que se seguiu tendam a instalar na sociedade uma ideia romântica sobre o período pós-1974. Na sua convicta missão de transformar Portugal na pátria da paz e do amor, o Presidente Marcelo preocupa-se em manter no ar essa ideia. Por isso se apresta a homenagear não apenas os nomes da Junta de Salvação Nacional que Vasco Lourenço lhe entregou, como os restantes membros originais.