O dia em que Bob descobriu outro Bob e assim fez História

Foi há sessenta anos que Bob Dylan gravou o seu primeiro disco, devido ao entusiasmo de um outro Bob: Robert Shelton.

Talvez se lembrem da capa: um rapaz com uma boina de bombazina, casaco de camurça, olhar penetrante e um leve sorriso vagamente irónico ou trocista, as mãos a agarrarem o braço da guitarra e, a vermelho, apenas um nome (o dele) e os títulos de 13 canções, das quais o cantor só escrevera duas. O disco (um LP) foi editado em 19 de Março de 1962, fez no passado domingo sessenta anos, e não vendeu o que esperavam. Na editora, o cantor passou a ser conhecido, nos corredores, como “a maluquice” de quem o produziu. Uma excentricidade sem proveito. Até que, passados menos de dois anos, o cantor ganhou “roda livre”, surgiu Freewheling e o mundo da música curvava-se ao génio de Bob Dylan.

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Talvez se lembrem da capa: um rapaz com uma boina de bombazina, casaco de camurça, olhar penetrante e um leve sorriso vagamente irónico ou trocista, as mãos a agarrarem o braço da guitarra e, a vermelho, apenas um nome (o dele) e os títulos de 13 canções, das quais o cantor só escrevera duas. O disco (um LP) foi editado em 19 de Março de 1962, fez no passado domingo sessenta anos, e não vendeu o que esperavam. Na editora, o cantor passou a ser conhecido, nos corredores, como “a maluquice” de quem o produziu. Uma excentricidade sem proveito. Até que, passados menos de dois anos, o cantor ganhou “roda livre”, surgiu Freewheling e o mundo da música curvava-se ao génio de Bob Dylan.