O vernáculo subiu ao Supremo Tribunal de Justiça: “A senhora doutora juíza chamou-me gajo”

O diz-que-disse dos corredores da intriga judiciária subiu ao Supremo Tribunal de Justiça e levou com ele uma boa dose de vernáculo. Guerra sem quartel entre dois juízes dura há mais de uma década.

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A tarde corre preguiçosa no Terreiro do Paço. Não se adivinha que numa das salas do majestoso Supremo Tribunal de Justiça o vernáculo emprestou cores garridas ao ambiente soturno que por norma ali impera, teimando em assomar entre vozes alteradas e acusações. Alguém que ali entrasse de supetão podia ser induzido a pensar ter chegado a uma casa de má nota, não fossem as togas e as becas a emprestar ainda alguma réstia de dignidade ao julgamento que começou de manhã e só há-de acabar lá para o fim do dia.