Inflação, o esqueleto no armário

É hora de alargar o debate sobre as vulnerabilidades da oposição parlamentar ou sobre a margem de manobra do Presidente para temas menos entusiasmantes, mas bem mais importantes para o futuro. Como o da inflação

O Governo previa gastar em 2022, com os encargos da dívida, 5,1 mil milhões de euros. Exactamente, quase um terço das verbas do Programa de Recuperação e Resiliência, tantas vezes apresentado como a varinha mágica para os problemas do país. Até agora, essa pesada factura resultante de uma das dez maiores dívidas do mundo em percentagem do PIB tem sido acomodada sem dramas de maior. Mas há ao virar da esquina um fantasma que assombra o próximo Governo: o da inflação.

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O Governo previa gastar em 2022, com os encargos da dívida, 5,1 mil milhões de euros. Exactamente, quase um terço das verbas do Programa de Recuperação e Resiliência, tantas vezes apresentado como a varinha mágica para os problemas do país. Até agora, essa pesada factura resultante de uma das dez maiores dívidas do mundo em percentagem do PIB tem sido acomodada sem dramas de maior. Mas há ao virar da esquina um fantasma que assombra o próximo Governo: o da inflação.