João Miguel Fernandes Jorge: empenhamento de todos os instantes

Dois livros de João Miguel Fernandes Jorge que nos lembram como o autor opera uma fusão prodigiosa entre a palavra escrita e o plano alargado das artes que convivem com a literária.

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Estes dois livros de JMFJ trazem consigo, da arte, a clara afirmação que não esconde as zonas desprovidas de luz enric vives-rubio/arquivo

Há, na obra de João Miguel Fernandes Jorge (JMFJ), em paralelo com os seus livros de poesia e de ficção, duas zonas adicionais, afins entre si, embora claramente distintas. Uma é pelo autor designada “Sobre Arte”. Nela cabem livros que o poeta (cujo primeiro livro de poesia data de 1971), contista e ensaísta nos domínios da arte publica desde a década de 1980, a começar em Paisagem com Muitas Figuras (Assírio & Alvim, 1984), numa sequência que conduz a Longe do Pintor da Linha Rubra (Patavina, 2017) e, agora, Estelas. Por outro lado, há um compartimento na sua escrita publicada a que o autor chama “Ficção/Arte”: iniciado em A Flor da Rosa (Relógio D’Água, 2000), trouxe-o até ao presente Rodeado de Ilha.

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Há, na obra de João Miguel Fernandes Jorge (JMFJ), em paralelo com os seus livros de poesia e de ficção, duas zonas adicionais, afins entre si, embora claramente distintas. Uma é pelo autor designada “Sobre Arte”. Nela cabem livros que o poeta (cujo primeiro livro de poesia data de 1971), contista e ensaísta nos domínios da arte publica desde a década de 1980, a começar em Paisagem com Muitas Figuras (Assírio & Alvim, 1984), numa sequência que conduz a Longe do Pintor da Linha Rubra (Patavina, 2017) e, agora, Estelas. Por outro lado, há um compartimento na sua escrita publicada a que o autor chama “Ficção/Arte”: iniciado em A Flor da Rosa (Relógio D’Água, 2000), trouxe-o até ao presente Rodeado de Ilha.