Ex-gestor do Novo Banco critica tentativa de “saque” ao Fundo de Resolução

Escutas da Operação Cartão Vermelho revelam conversa entre Vítor Fernandes, ex-administrador do banco, e Rui Fontes, braço direito de António Ramalho, em que o primeiro discorda da opção de pedir 147,5 milhões ao Fundo de Resolução para cobrir efeitos da venda da sucursal em Espanha.

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Rui Gaudencio

“Saque ao fundo.” É desta forma que Vítor Fernandes descreve uma tentativa da gestão de António Ramalho de imputar ao Fundo de Resolução o custo do desinvestimento da operação em Espanha, mesmo antes da sua venda, criticando-a por não ser ética, ainda que legal. Esta posição é destacada pelos investigadores do processo Cartão Vermelho que tem como alvo Luís Filipe Vieira, entre outros. A opinião é partilhada com um actual executivo do Novo Banco, Rui Fontes, que surge nas gravações a contrariar frontalmente essa perspectiva, defendendo a sua legitimidade.

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“Saque ao fundo.” É desta forma que Vítor Fernandes descreve uma tentativa da gestão de António Ramalho de imputar ao Fundo de Resolução o custo do desinvestimento da operação em Espanha, mesmo antes da sua venda, criticando-a por não ser ética, ainda que legal. Esta posição é destacada pelos investigadores do processo Cartão Vermelho que tem como alvo Luís Filipe Vieira, entre outros. A opinião é partilhada com um actual executivo do Novo Banco, Rui Fontes, que surge nas gravações a contrariar frontalmente essa perspectiva, defendendo a sua legitimidade.