A partir de Roterdão, Djunga de Biluca revelou a música de Cabo Verde ao mundo

Na segunda maior cidade dos Países Baixos escreveu-se um capítulo desconhecido da história musical das ilhas. Foi aqui que Djunga de Biluca, electricista nascido no Mindelo, fundou a primeira editora cabo-verdiana em 1965 — internacionalizando nomes como Cesária Évora ou Bana. Memória dos dias em que Roterdão se tornou uma improvável metrópole crioula.

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Alguém que há uns anos atravessasse a Niewe Binnenweg mais facilmente pensaria que estava num arquipélago no meio do Atlântico do que na mais comprida rua comercial dos Países Baixos. “Há 50 anos, café sim, café não era cabo-verdiano. Havia mais de 20 clubes a passar música africana, e todos com artistas do arquipélago. Houve ali uma altura em que chamávamos a Roterdão a 11.ª ilha de Cabo Verde”, brinca Djunga de Biluca, nome por que é conhecido João da Silva, de 93 anos.

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