Químico de Harvard condenado por mentir sobre ligações à China

Um programa que pretendia travar a espionagem económica de Pequim nos EUA tem sido usado para perseguir investigadores que têm laços científicos chineses, dizem muitos críticos. Agora atingiu a figura mais proeminente de sempre.

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Charles Lieber foi condenado, aguarda agora a emissão da sentença Katherine Taylor/REUTERS

Charles Lieber, secretário do Departamento de Química e Biologia Química da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, um cientista com hipóteses de ganhar um Prémio Nobel, arrisca-se a uma pena que pode ir até cinco anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares, depois de ter sido condenado por mentir a agências federais sobre as suas ligações à China e não declarar financiamento chinês para a sua investigação. Cruzou-se no seu caminho um programa criado pela presidência de Donald Trump para contrariar a espionagem económica chinesa, mas que até agora está sobretudo a ter por alvo cientistas.

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Charles Lieber, secretário do Departamento de Química e Biologia Química da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, um cientista com hipóteses de ganhar um Prémio Nobel, arrisca-se a uma pena que pode ir até cinco anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares, depois de ter sido condenado por mentir a agências federais sobre as suas ligações à China e não declarar financiamento chinês para a sua investigação. Cruzou-se no seu caminho um programa criado pela presidência de Donald Trump para contrariar a espionagem económica chinesa, mas que até agora está sobretudo a ter por alvo cientistas.