António Costa: “uma noite mal dormida” ou insónias diárias?

Costa, na verdade, está a dar o tudo por tudo. Já disse que se demite se ficar em segundo lugar, só falta mesmo dizer que se vai embora se não tiver a maioria absoluta.

Mexidas nos impostos, investimento público, crescimento económico, justiça, Serviço Nacional de Saúde, alterações climáticas, regionalização e até o regresso do Serviço Militar Obrigatório. Há dois anos, o frente-a-frente entre António Costa e Rui Rio durou uma hora e 14 minutos e passou por estes temas todos. O tema Bloco Central era uma miragem, maiorias absolutas ficaram fora da conversa, viabilização de Orçamentos uma questão menor. Costa e Rio mostraram-se sempre complacentes e cordatos, sem irritações ou provocações exageradas. Estávamos no dia 16 de Setembro de 2019 (há apenas dois anos, mas que parecem uma eternidade) e longe de imaginar o que viria a 31 de Dezembro desse ano quando a Reuters deu a primeira notícia sobre o surto de “uma pneumonia atípica” em Wuhan, na China.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Mexidas nos impostos, investimento público, crescimento económico, justiça, Serviço Nacional de Saúde, alterações climáticas, regionalização e até o regresso do Serviço Militar Obrigatório. Há dois anos, o frente-a-frente entre António Costa e Rui Rio durou uma hora e 14 minutos e passou por estes temas todos. O tema Bloco Central era uma miragem, maiorias absolutas ficaram fora da conversa, viabilização de Orçamentos uma questão menor. Costa e Rio mostraram-se sempre complacentes e cordatos, sem irritações ou provocações exageradas. Estávamos no dia 16 de Setembro de 2019 (há apenas dois anos, mas que parecem uma eternidade) e longe de imaginar o que viria a 31 de Dezembro desse ano quando a Reuters deu a primeira notícia sobre o surto de “uma pneumonia atípica” em Wuhan, na China.