“As vacinas são para prevenir uma doença que eu posso transmitir aos outros. Não são um tratamento individual”

O epidemiologista Henrique Barros diz que “não é possível imaginar vacinas mais seguras”, mesmo se a informação existente para o efeito nas pessoas vacinadas “é para o que se passa ao fim de um ano de vacina” e não para os cinco ou dez anos seguintes.

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À espera da dose de reforço no centro de vacinação covid-19 das Olaias, em Lisboa Miguel Manso
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O epidemiologista Henrique Barros equipara a vacinação a um "contrato social" Manuel Roberto

O que melhor define a vacinação é ser “um contrato social” e “uma escolha de sociedade”, diz o epidemiologista Henrique Barros, professor do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e um dos peritos que aconselham o Governo nas reuniões no Infarmed sobre as medidas a aplicar para conter a pandemia da covid-19. Defensor da vacinação dos jovens, o académico não fala em deveres nem defende a vacinação obrigatória mas refere “questões éticas” que se colocam e o “direito da sociedade a colocar regras”. E aponta um exemplo para explicar o que está em causa: “Eu não me vacino, não posso entrar no restaurante. Eu fumo, não posso entrar no restaurante. A lógica é exactamente a mesma.”

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