O factor humano

Um melodrama clássico em ambiente de ficção científica, com bons actores e um ambiente de fábula a compensar o convencionalismo da narrativa.

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O melodrama da doença terminal é uma fórmula clássica de Hollywood, mas tire-se o chapéu ao irlandês Benjamin Cleary, em tempo de estreia na longa-metragem, por tentar enquadrá-lo numa dimensão moral futurista tomada de empréstimo à ficção científica. Sem querer entrar em grandes spoilers — mesmo que O Canto do Cisne revele, à primeira meia-hora, aquilo que está em jogo — digamos que Cleary evoca, numa versão mais gentil e apaziguadora, Ex Machina de Alex Garland ou Uma Segunda Vida de John Frankenheimer; a questão da clonagem é enquadrada como uma decisão intensamente pessoal, um dilema moral onde o que se joga é a felicidade futura da sua família.

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O melodrama da doença terminal é uma fórmula clássica de Hollywood, mas tire-se o chapéu ao irlandês Benjamin Cleary, em tempo de estreia na longa-metragem, por tentar enquadrá-lo numa dimensão moral futurista tomada de empréstimo à ficção científica. Sem querer entrar em grandes spoilers — mesmo que O Canto do Cisne revele, à primeira meia-hora, aquilo que está em jogo — digamos que Cleary evoca, numa versão mais gentil e apaziguadora, Ex Machina de Alex Garland ou Uma Segunda Vida de John Frankenheimer; a questão da clonagem é enquadrada como uma decisão intensamente pessoal, um dilema moral onde o que se joga é a felicidade futura da sua família.