Governo “congela” privatização de parte da CP Carga

A privatização da CP Carga foi decidida em 2015 pelo Governo PSD/CDS, mas acabou por ser fechada pelo executivo socialista em 2016, que não reverteu a decisão. A MSC ficou então com 95% do capital, e 5% deviam ter sido vendidos aos trabalhadores, o que não aconteceu até hoje. Governo remete-se ao silêncio, com o accionista privado e trabalhadores à espera da conclusão do processo. Pelo meio, há um relatório por divulgar.

Foto
Privatização foi decidida em 2015 no Governo PSD/CDS ADRIANO MIRANDA

A 20 de Janeiro de 2016, numa cerimónia à porta fechada na sede da CP, no centro de Lisboa, e já com o Governo socialista liderado por António Costa no poder, foi concretizada a venda de 95% do capital da CP Carga ao vencedor da privatização, a Mediterranean Shipping Company (MSC). Os outros 5% do capital estavam reservados para os trabalhadores, tal como está definido na lei-quadro das privatizações, que diz que os funcionários das empresas em causa “têm direito, independentemente da forma escolhida para a reprivatização, à aquisição ou subscrição preferencial de acções”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A 20 de Janeiro de 2016, numa cerimónia à porta fechada na sede da CP, no centro de Lisboa, e já com o Governo socialista liderado por António Costa no poder, foi concretizada a venda de 95% do capital da CP Carga ao vencedor da privatização, a Mediterranean Shipping Company (MSC). Os outros 5% do capital estavam reservados para os trabalhadores, tal como está definido na lei-quadro das privatizações, que diz que os funcionários das empresas em causa “têm direito, independentemente da forma escolhida para a reprivatização, à aquisição ou subscrição preferencial de acções”.