Desorganização e pagamento de testes ao SARS-CoV-2 lançam a confusão no voo de regresso de Moçambique

Passageiros vindos de Maputo para Lisboa dizem ter ficado surpreendidos com o pagamento de um novo teste de despiste ao SARS-CoV-2 no aeroporto, depois de já terem feito testes antes da viagem. Também criticam a desorganização no local. Após a suspensão das ligações aéreas entre Moçambique e Portugal, chegaram este sábado a Lisboa cerca de 280 pessoas.

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Familiares e amigos fizeram no aeroporto de Lisboa uma longa espera por passageiros vindos de Moçambique Rui Gaudêncio

Na zona de chegadas do aeroporto de Lisboa, a espera de Anabela Leitão pelo seu marido já ia longa quando soube que tudo se devia à realização de um novo teste de despiste ao SARS-CoV-2 exigido na chegada a Portugal. O voo tinha aterrado por volta das 18h30 e já passava bem mais de uma hora. Tal como outras pessoas que esperavam por familiares e amigos que regressavam no primeiro voo de apoio ao regresso de Maputo para Lisboa, Anabela Leitão apercebeu-se que se estava a exigir que esse teste fosse pago e que os passageiros do voo não tinham tido conhecimento disso. Também estavam a relatar que havia desorganização e longas filas no local onde seriam feitos os testes. 

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Na zona de chegadas do aeroporto de Lisboa, a espera de Anabela Leitão pelo seu marido já ia longa quando soube que tudo se devia à realização de um novo teste de despiste ao SARS-CoV-2 exigido na chegada a Portugal. O voo tinha aterrado por volta das 18h30 e já passava bem mais de uma hora. Tal como outras pessoas que esperavam por familiares e amigos que regressavam no primeiro voo de apoio ao regresso de Maputo para Lisboa, Anabela Leitão apercebeu-se que se estava a exigir que esse teste fosse pago e que os passageiros do voo não tinham tido conhecimento disso. Também estavam a relatar que havia desorganização e longas filas no local onde seriam feitos os testes.