Plano B, de Bloco Central

Os sinais são cada vez mais evidentes, depois da vitória de Rui Rio sobre Paulo Rangel e das pressões de Marcelo.

Vamos pôr de lado o Governo de 1983 de Bloco Central que tinha nove ministros do PS (incluindo o primeiro-ministro, Mário Soares) e oito do PSD. E vamos falar de outro Bloco Central que é aquele que acontece sempre que na Assembleia da República existem leis que só passam porque PS e PSD chegam a acordo. O nosso sistema político até já tem incentivos claros ao Bloco Central, quando por exemplo obriga várias matérias a terem que ser aprovadas por dois terços dos deputados, como alterações a leis orgânicas na defesa, nomeação de juízes para o Tribunal Constitucional ou qualquer alteração ao estatuto das regiões autónomas.

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Vamos pôr de lado o Governo de 1983 de Bloco Central que tinha nove ministros do PS (incluindo o primeiro-ministro, Mário Soares) e oito do PSD. E vamos falar de outro Bloco Central que é aquele que acontece sempre que na Assembleia da República existem leis que só passam porque PS e PSD chegam a acordo. O nosso sistema político até já tem incentivos claros ao Bloco Central, quando por exemplo obriga várias matérias a terem que ser aprovadas por dois terços dos deputados, como alterações a leis orgânicas na defesa, nomeação de juízes para o Tribunal Constitucional ou qualquer alteração ao estatuto das regiões autónomas.