Dentro de um filme de Pedro Costa com Os Músicos do Tejo

Nem concerto, cinema, instalação, performance ou teatro, mais tudo isso, num todo onde o público vai transitando por entre os rostos filmados por Pedro Costa, com música do ensemble Os Músicos do Tejo. É esta terça-feira, no Coliseu do Porto, no encerramento do Porto/Post/Doc.

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Esta terça-feira, no Coliseu do Porto, no encerramento do Porto/ Post/Doc, é apresentado pela primeira vez no Porto, As Filhas do Fogo Estudio Perplejo

Foi em 2016 que tudo começou. Os Músicos do Tejo, um ensemble de música antiga fundado e dirigido pelo maestro Marcos Magalhães e pela cravista e produtora Marta Araújo, com inúmeros álbuns gravados com foco na música barroca, andavam com vontade de ter outras experiências. “Estávamos sempre a falar de criadores que morreram há séculos, e a trabalhar sobre a sua música... e demos por nós a pensar que artistas actuais seriam tão bons como os que admirávamos e foi aí que o nome do cineasta Pedro Costa surgiu”, diz-nos Marcos. “Tanto eu como a Marta éramos grandes entusiastas dos seus filmes e quando, por acaso, ele se mudou para o nosso bairro, convidamo-lo para um projecto conjunto, a Gulbenkian aceitou e em 2016 a coisa aconteceu.”

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Foi em 2016 que tudo começou. Os Músicos do Tejo, um ensemble de música antiga fundado e dirigido pelo maestro Marcos Magalhães e pela cravista e produtora Marta Araújo, com inúmeros álbuns gravados com foco na música barroca, andavam com vontade de ter outras experiências. “Estávamos sempre a falar de criadores que morreram há séculos, e a trabalhar sobre a sua música... e demos por nós a pensar que artistas actuais seriam tão bons como os que admirávamos e foi aí que o nome do cineasta Pedro Costa surgiu”, diz-nos Marcos. “Tanto eu como a Marta éramos grandes entusiastas dos seus filmes e quando, por acaso, ele se mudou para o nosso bairro, convidamo-lo para um projecto conjunto, a Gulbenkian aceitou e em 2016 a coisa aconteceu.”