Nos vinhos, Lisboa vai fresca e com fartura: cinco sugestões que não falham

Em matéria de qualidade, escolher hoje um vinho da região da Lisboa pode demorar tanto tempo quanto escolher uma série ou um filme na Netflix. De Oeiras até Leiria, fartura é o que mais há. Aqui ficam cinco propostas.

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Grão a Grão

Em verdade, já chateia começar um texto sobre a enorme Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa (10 mil hectares de vinha, dois mil viticultores e nove denominações de origem) com a lengalenga da qualidade só porque, durante muito tempo, esta foi a grande adega que abastecia as necessidades da capital e arredores. Sucede que, mesmo produzindo volume, daqui saíam uvas que forneciam marcas de qualidade, que não apenas aquelas que se associam a Colares, Bucelas, Carcavelos ou Óbidos. De resto, o vasto território que vai de Oeiras até Leiria foi sempre o grande laboratório agrícola da nação, fosse na produção de cereais, fruta ou vegetais. Sempre que houve uma tecnologia nova ou uma cultura viável, os agricultores da região adaptaram-se com rapidez.

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Em verdade, já chateia começar um texto sobre a enorme Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa (10 mil hectares de vinha, dois mil viticultores e nove denominações de origem) com a lengalenga da qualidade só porque, durante muito tempo, esta foi a grande adega que abastecia as necessidades da capital e arredores. Sucede que, mesmo produzindo volume, daqui saíam uvas que forneciam marcas de qualidade, que não apenas aquelas que se associam a Colares, Bucelas, Carcavelos ou Óbidos. De resto, o vasto território que vai de Oeiras até Leiria foi sempre o grande laboratório agrícola da nação, fosse na produção de cereais, fruta ou vegetais. Sempre que houve uma tecnologia nova ou uma cultura viável, os agricultores da região adaptaram-se com rapidez.