PS-Madeira marca eleições directas para 19 de Fevereiro e congresso para Março de 2022
“Temos a oportunidade de definir um calendário para que o PS possa, em devido tempo, escolher a liderança”, disse a presidente da comissão regional, Célia Pessegueiro.
O PS-Madeira marcou as eleições directas para a nova liderança para 19 de Fevereiro de 2022 e agendou o congresso para os dias 12 e 13 de Março, indicou esta segunda-feira a comissão regional.
“Temos a oportunidade de definir um calendário para que o PS possa, em devido tempo, escolher a liderança”, afirmou a presidente da comissão regional, Célia Pessegueiro, vincando que o partido deve agora empenhar-se nas eleições legislativas antecipadas de 30 de Janeiro.
As eleições directas e o congresso do PS-Madeira decorrem na sequência da demissão do líder do partido, Paulo Cafôfo, e da sua “indisponibilidade para uma recandidatura”.
Cafôfo desempenhava a função desde Julho de 2020, depois de ter encabeçado a lista do partido nas eleições regionais de 2019, quando os socialistas obtiveram o melhor resultado de sempre, elegendo 19 deputados no total de 47 que compõem o parlamento madeirense.
No entanto, após as eleições autárquicas de 26 de Setembro, quando a coligação Confiança, liderada pelo PS, perdeu a Câmara Municipal do Funchal para o PSD/CDS-PP, anunciou a demissão de presidente do PS-Madeira e a suspensão do mantado de deputado à Assembleia Legislativa.
A presidente da comissão regional indicou que até às eleições de 19 de Fevereiro, Paulo Cafôfo e a restante direcção do PS, nomeadamente o secretariado, mantêm-se em funções, sendo que não foi ainda formalizada qualquer candidatura à liderança do partido na região autónoma.
A 19 de Fevereiro, para além do próximo presidente do PS-Madeira, serão também eleitos a presidente e a Comissão Política das Mulheres Socialistas e os delegados ao congresso regional.
Célia Pessegueiro indicou, por outro lado, que o partido está agora focado nas eleições legislativas antecipadas de 30 de Janeiro, sublinhando que pretende garantir a reeleição de pelo menos três deputados.
“É extremamente importante deixar aqui uma marca do PS-Madeira, lembrando todas as posições em que estivemos presentes, as posições em que marcámos a diferença na Assembleia da República e aquilo que ainda pretendemos defender daqui para a frente”, afirmou.
E reforçou: “A reafirmação do peso do PS-Madeira na Assembleia da República é essencial para continuar a defender a Madeira junto do Governo da República, seja ele de que cor for.”