Danone segue a tendência das bebidas vegetais e vai adaptar uma das suas fábricas

Segundo a marca francesa, que agora investe mais de 40 milhões de euros na conversão de uma fábrica de laticínios exclusivamente para a produção de bebidas vegetais, o interesse dentro do mercado por alternativas ao leite triplicou nos últimos sete anos.

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Segundo a marca, a procura do mercado francês por produtos vegetais triplicou nos últimos sete anos e deve crescer mais 50% até 2025. DR

A Danone divulgou, na quarta-feira, em comunicado, que vai investir 43 milhões de euros em 2022 para converter a sua fábrica de lacticínios em Villecomtal-sur-Arros, no sul de França, para a produção de bebidas vegetais e maioritariamente feitas a partir de aveia para a marca Alpro, da mesma cadeia. Esta medida surge após um investimento de 16,5 milhões de euros na fábrica da Alpro em Issenheim, na região este do país. 

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A Danone divulgou, na quarta-feira, em comunicado, que vai investir 43 milhões de euros em 2022 para converter a sua fábrica de lacticínios em Villecomtal-sur-Arros, no sul de França, para a produção de bebidas vegetais e maioritariamente feitas a partir de aveia para a marca Alpro, da mesma cadeia. Esta medida surge após um investimento de 16,5 milhões de euros na fábrica da Alpro em Issenheim, na região este do país. 

A Danone, que também é dona da marca de água Evian e dos iogurtes Activia, justifica que a procura no mercado francês por produtos de base vegetal tem triplicado nos últimos sete anos e deve crescer outros 50% até 2025. “Temos observado o interesse dos consumidores em receitas feitas com produtos vegetais, que são uma solução simples para aqueles que querem apostar numa dieta mais diversificada”, justifica François Eyraud, representante da Danone. 

A fábrica em Villecomtal-sur-Arros sofrerá alterações durante o Outono de 2022 e produzirá as suas primeiras bebidas Alpro a partir do segundo trimestre de 2023. 

Foi em 2017 que a Danone comprou a Alpro, pagando cerca de 11 mil milhões de euros à produtora de alimentos orgânicos norte-americana WhiteWave, quando a empresa decidiu apostar nas tendências de alimentação mais saudável. 

Em Portugal, a preferência pelos leites vegetais está também a ganhar terreno e já em 2015 averiguava-se que as bebidas de soja e outros vegetais estavam a crescer dois dígitos, em comparação com o consumo de leite que caía em 7%.