Uma maioria absoluta condicionada
O PS deve identificar as bases de uma maioria absoluta condicionada: reformas laborais e defesa do Estado Social por acordos parlamentares à esquerda; a criação de uma lei de meios para a justiça e a reforma do Estado por acordos escritos com o PSD.
Os portugueses não mereciam o que o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista lhes fizeram. Depois de uma experiência governativa de seis anos e seis orçamentos aprovados, vencida que foi a política austeritária que o Governo do PSD/CDS havia consagrado na primeira metade da década passada, importava continuar uma verdadeira política patriótica e de esquerda, impunha-se a defesa do interesse nacional, o aprofundamento dos laços e a reinvenção da plataforma tripartida em que vivíamos. Mas não, os partidos à esquerda do PS decidiram matar esta caminhada de sucesso reconhecida internacionalmente, promover eleições antecipadas e parar o país por largos meses.
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Os portugueses não mereciam o que o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista lhes fizeram. Depois de uma experiência governativa de seis anos e seis orçamentos aprovados, vencida que foi a política austeritária que o Governo do PSD/CDS havia consagrado na primeira metade da década passada, importava continuar uma verdadeira política patriótica e de esquerda, impunha-se a defesa do interesse nacional, o aprofundamento dos laços e a reinvenção da plataforma tripartida em que vivíamos. Mas não, os partidos à esquerda do PS decidiram matar esta caminhada de sucesso reconhecida internacionalmente, promover eleições antecipadas e parar o país por largos meses.