O Constitucional fica onde está, como é óbvio

O PS funciona como pivot da persistente atitude do poder político face à centralização do país na era digital: todos a censuram, mas todos tergiversam quando chega a hora de a mudar.

Em 2018, numa entrevista ao Expresso, o primeiro-ministro dizia não ver “nenhum motivo” que impedisse a mudança do Tribunal Constitucional (TC) para Coimbra. Três anos depois, num exercício que procura embrulhar a hipocrisia na racionalidade, o grupo parlamentar do PS descobriu finalmente um “motivo” para bloquear essa mudança. Dizem os deputados socialistas que está por fazer um “estudo” sobre as “consequências práticas” que comportaria. O que parecia fácil, lógico e óbvio em 2018 tornou-se agora difícil, ilógico e irrazoável.

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Em 2018, numa entrevista ao Expresso, o primeiro-ministro dizia não ver “nenhum motivo” que impedisse a mudança do Tribunal Constitucional (TC) para Coimbra. Três anos depois, num exercício que procura embrulhar a hipocrisia na racionalidade, o grupo parlamentar do PS descobriu finalmente um “motivo” para bloquear essa mudança. Dizem os deputados socialistas que está por fazer um “estudo” sobre as “consequências práticas” que comportaria. O que parecia fácil, lógico e óbvio em 2018 tornou-se agora difícil, ilógico e irrazoável.