Os Abba, inimigos do bom gosto, transformaram-se em monumento

Nos anos 1970, eram o “inimigo” a abater. 40 anos depois do seu fim, quando se preparam para lançar Voyage, o inesperado álbum de regresso (e despedida), são considerados realeza pop, artífices da canção. O que se passou entretanto? Tozé Brito, Pedro Penim e Joakim Haugland explicam.

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Thiago Prudencio/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Em 1974, um jovem músico português de 23 anos via em Londres, onde então vivia, os Abba ganhar a Eurovisão com Waterloo. Não foi um terramoto, não houve qualquer revelação. “Isto é muito básico”, “popezinho” condenado ao esquecimento num par de anos, sentenciaram os amigos do círculo de músicos que o rodeavam, e a mesma sentença ouviu Tozé Brito no regresso a Portugal. Cinco anos depois de Waterloo, quando os Abba eram máquina pop no topo das tabelas de vendas mundiais com singles como Knowing me, knowing you, Mamma mia, Dancing Queen, Take a chance on me ou SOS, Robert Christgau, um dos mais influentes críticos norte-americanos, proclamava em tom bélico: “Encontrámos o nosso inimigo, são eles”.

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