Adiar dissolução permite ao Governo aprovar “diplomas fundamentais”

O primeiro-ministro já esclareceu que não tenciona demitir-se em caso de chumbo do Orçamento do Estado 2022, mas a sua governação ficará limitada. As medidas de matéria fiscal, por exemplo, precisam de luz verde do Parlamento.

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Caso o Orçamento do Estado seja chumbado, Marcelo Rebelo de Sousa irá dissolver o Parlamento LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

O agora mais provável cenário de chumbo do Orçamento do Estado conduzirá – confirmou o Presidente da República – à dissolução do Parlamento e ao agendamento de eleições antecipadas. Até lá, o primeiro-ministro já garantiu que irá “cumprir” os seus “deveres” e “manter o país na trajectória de governação”, isto é, não tenciona demitir-se em caso de chumbo do documento, mas ressalvando que respeitará a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa.

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O agora mais provável cenário de chumbo do Orçamento do Estado conduzirá – confirmou o Presidente da República – à dissolução do Parlamento e ao agendamento de eleições antecipadas. Até lá, o primeiro-ministro já garantiu que irá “cumprir” os seus “deveres” e “manter o país na trajectória de governação”, isto é, não tenciona demitir-se em caso de chumbo do documento, mas ressalvando que respeitará a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa.