Um orçamento para tempos incertos

A incerteza do que nos espera nos próximos meses recomenda elevada prudência e máxima responsabilidade. Estamos, infelizmente, muito longe desse ponto.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República publicou na última semana um relatório que é muito demonstrativo de uma certa mistificação que preside a cada debate orçamental. No último orçamento, concluiu a UTAO, foram introduzidas 291 alterações para as quais o Governo estimou um custo de 3,2 milhões de euros; o preço, soube-se agora, foi afinal bastante mais alto, com apenas duas dessas 291 alterações a terem um custo anual de 88 milhões.

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A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República publicou na última semana um relatório que é muito demonstrativo de uma certa mistificação que preside a cada debate orçamental. No último orçamento, concluiu a UTAO, foram introduzidas 291 alterações para as quais o Governo estimou um custo de 3,2 milhões de euros; o preço, soube-se agora, foi afinal bastante mais alto, com apenas duas dessas 291 alterações a terem um custo anual de 88 milhões.