Prémio Camões para a escritora moçambicana Paulina Chiziane, uma “caçadora” de histórias

Depois de em 2020 ter sido premiado o ensaísta e académico português Vítor Manuel Aguiar e Silva; e de em 2019 aquele que é o mais celebrado prémio de língua portuguesa ter ido para o brasileiro Chico Buarque, o Camões distingue agora a autora de Niketche: Uma História de Poligamia.

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Paulina Chiziane, Prémio Camões 2021 Otávio de Souza

Paulina Chiziane, autora de Niketche: Uma História de Poligamia, venceu por unanimidade ​ a 33.ª edição do Camões, o mais celebrado prémio literário de língua portuguesa, no valor de 100 mil euros. A escritora moçambicana, que em Portugal é editada pela Caminho/Leya, foi a primeira mulher a publicar um romance no seu país: Balada de Amor ao Vento, de 1990. E é também a primeira mulher africana a receber esta distinção, um aspecto que foi relevante para o júri presidido por Carlos Mendes de Sousa, da Universidade do Minho.

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Paulina Chiziane, autora de Niketche: Uma História de Poligamia, venceu por unanimidade ​ a 33.ª edição do Camões, o mais celebrado prémio literário de língua portuguesa, no valor de 100 mil euros. A escritora moçambicana, que em Portugal é editada pela Caminho/Leya, foi a primeira mulher a publicar um romance no seu país: Balada de Amor ao Vento, de 1990. E é também a primeira mulher africana a receber esta distinção, um aspecto que foi relevante para o júri presidido por Carlos Mendes de Sousa, da Universidade do Minho.