Se a culpa já não é do Passos, de quem é a culpa?

Começa a ser difícil atribuir a culpa ao suspeito do costume. Ele foi-se embora há duas legislaturas. Já passou demasiado tempo.

A pandemia susteve o dique durante ano e meio, mas agora o dique rebentou, e a enxurrada não pára de abrir telejornais: demissões nos hospitais, professores por colocar nas escolas, manuais por entregar nas livrarias, comboios e barcos parados, greves em todos os cantos da função pública, filas intermináveis nas lojas do cidadão, preços da energia a disparar, gasolina a 2 euros por litro. O que é que se está a passar em Portugal, para subitamente haver tanta gente zangada? Será que a culpa é de Pedro Passos Coelho?

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A pandemia susteve o dique durante ano e meio, mas agora o dique rebentou, e a enxurrada não pára de abrir telejornais: demissões nos hospitais, professores por colocar nas escolas, manuais por entregar nas livrarias, comboios e barcos parados, greves em todos os cantos da função pública, filas intermináveis nas lojas do cidadão, preços da energia a disparar, gasolina a 2 euros por litro. O que é que se está a passar em Portugal, para subitamente haver tanta gente zangada? Será que a culpa é de Pedro Passos Coelho?