Porque é que não é difícil a um arguido fugir à Justiça portuguesa?

Burocracia do sistema, leis garantísticas, ausência de mecanismos padronizados de avaliação de risco de fuga, rotação e laxismo de magistrados são algumas das razões que ajudam a explicar casos como o de João Rendeiro.

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João Rendeiro foi condenado três vezes nos últimos três anos enric vives-rubio

A burocracia do sistema judicial, leis garantísticas, ausência de mecanismos padronizados de avaliação de risco de fuga, rotação ou laxismo de magistrados são algumas das razões apontadas por procuradores e juízes numa reflexão mais aprofundada sobre os mecanismos que garantem o cumprimento das penas aplicadas pela Justiça portuguesa – um emaranhado de explicações que ajudam a entender casos como o da fuga do antigo presidente do Banco Privado Português João Rendeiro.

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A burocracia do sistema judicial, leis garantísticas, ausência de mecanismos padronizados de avaliação de risco de fuga, rotação ou laxismo de magistrados são algumas das razões apontadas por procuradores e juízes numa reflexão mais aprofundada sobre os mecanismos que garantem o cumprimento das penas aplicadas pela Justiça portuguesa – um emaranhado de explicações que ajudam a entender casos como o da fuga do antigo presidente do Banco Privado Português João Rendeiro.