“Não queremos ordens sujeitas ao controlo do Estado”, dizem três bastonários

Bastonários dos Advogados, dos Médicos e dos Engenheiros criticam sobretudo a criação de um conselho de supervisão com pessoas externas às profissões e poderes de fiscalização. Acusam PS de “ingerência” em poderes democráticos e prometem lutar até à última instância.

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Os bastonários dos Advogados e dos Médicos na conferência de imprensa conjunta com o bastonário dos Engenheiros LUSA/MIGUEL A. LOPES

Os bastonários das três ordens profissionais mais antigas do país – a dos Advogados, a dos Médicos e a dos Engenheiros – criticaram esta quarta-feira, a uma só voz, o projecto de lei do PS que pretende alterar as regras de funcionamento destas entidades. No centro das críticas está a proposta de criação de um conselho de supervisão com pessoas externas às profissões que terão amplos poderes de fiscalização sobre as actividades das ordens, passando até a servir de instância de recurso dos processos disciplinares.

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Os bastonários das três ordens profissionais mais antigas do país – a dos Advogados, a dos Médicos e a dos Engenheiros – criticaram esta quarta-feira, a uma só voz, o projecto de lei do PS que pretende alterar as regras de funcionamento destas entidades. No centro das críticas está a proposta de criação de um conselho de supervisão com pessoas externas às profissões que terão amplos poderes de fiscalização sobre as actividades das ordens, passando até a servir de instância de recurso dos processos disciplinares.