Né Barros e o Ensemble leram Stravinsky juntos — e encontraram uma peça tão dramática como lúdica

Estreia-se esta quarta-feira no Teatro Campo Alegre uma nova adaptação d’A História do Soldado, a célebre história do encontro entre um militar e o diabo que o compositor russo escreveu com Charles-Ferdinand Ramuz antes do fim da Primeira Guerra Mundial.

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Né Barros nunca se emocionou particularmente com nenhuma adaptação d’A História do Soldado — e já assistiu a umas quantas. Não deixa de ser estranho, confessa ao PÚBLICO a coreógrafa nascida em 1963, dado que a célebre peça que o compositor russo Igor Stravinsky musicou e escreveu com o suíço Charles-Ferdinand Ramuz há pouco mais de um século gira em torno de um militar que, sem saber que está a conversar com o diabo (por fora, é só um velhinho aparentemente inofensivo e pouco satânico), acaba por vender a sua alma e perder todas as coisas e pessoas que ama — designadamente a mulher. Explorar “a dimensão emocional” da obra foi justamente o que a artista decidiu fazer quando aceitou o convite para colaborar com o Ensemble — Sociedade de Actores, companhia que esta quarta-feira estreia no Teatro Campo Alegre, no Porto, a sua própria versão do espectáculo.

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Né Barros nunca se emocionou particularmente com nenhuma adaptação d’A História do Soldado — e já assistiu a umas quantas. Não deixa de ser estranho, confessa ao PÚBLICO a coreógrafa nascida em 1963, dado que a célebre peça que o compositor russo Igor Stravinsky musicou e escreveu com o suíço Charles-Ferdinand Ramuz há pouco mais de um século gira em torno de um militar que, sem saber que está a conversar com o diabo (por fora, é só um velhinho aparentemente inofensivo e pouco satânico), acaba por vender a sua alma e perder todas as coisas e pessoas que ama — designadamente a mulher. Explorar “a dimensão emocional” da obra foi justamente o que a artista decidiu fazer quando aceitou o convite para colaborar com o Ensemble — Sociedade de Actores, companhia que esta quarta-feira estreia no Teatro Campo Alegre, no Porto, a sua própria versão do espectáculo.