Ai, Portugal, Portugal

Quatro filmes muito díspares numa competição nacional de longas longe do que se desejaria; ou o IndieLisboa a sofrer com as vicissitudes de ser um festival português.

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Esta é a pecha do IndieLisboa. Sempre o foi, sempre o será: é um festival português que tem dificuldades em impulsionar o cinema português. E não tem, de todo, culpas no cartório: com o acesso que realizadores como Pedro Costa, João Pedro Rodrigues ou Miguel Gomes, ou produtores como Paulo Branco ou Luís Urbano, têm aos grandes festivais internacionais, o Indie nunca foi — nunca será — uma “primeira escolha”. Quando muito, será uma possível montra do que se vai fazendo “para lá” desses nomes, um local para apontar percursos a seguir ou para explorar caminhos alternativos, mas sempre marcado pela negativa, pelo que “não tem” — e isto independentemente da qualidade individual de cada filme.

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Esta é a pecha do IndieLisboa. Sempre o foi, sempre o será: é um festival português que tem dificuldades em impulsionar o cinema português. E não tem, de todo, culpas no cartório: com o acesso que realizadores como Pedro Costa, João Pedro Rodrigues ou Miguel Gomes, ou produtores como Paulo Branco ou Luís Urbano, têm aos grandes festivais internacionais, o Indie nunca foi — nunca será — uma “primeira escolha”. Quando muito, será uma possível montra do que se vai fazendo “para lá” desses nomes, um local para apontar percursos a seguir ou para explorar caminhos alternativos, mas sempre marcado pela negativa, pelo que “não tem” — e isto independentemente da qualidade individual de cada filme.