O Vinho do Porto e a “bestialidade inglesa” segundo Camilo Castelo Branco (II)
Pedro Garcias continua a levar-nos por escritos de Camilo que são “um pequeno tratado sobre a condição humana”. “Dois séculos e meio depois, mantém-se o mesmo problema de sempre: a baixa remuneração da lavoura duriense por parte do comércio”.
Não causaria nenhuma perplexidade se Camilo Castelo Branco tivesse escrito o seu opúsculo Vinho do Porto-Processo de uma bestialidade inglesa, violentíssimo para James Forrester e elogioso para a cozinheira Gertrudes, por razões meramente passionais. Por paixão, e não só, Camilo era capaz de tudo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Não causaria nenhuma perplexidade se Camilo Castelo Branco tivesse escrito o seu opúsculo Vinho do Porto-Processo de uma bestialidade inglesa, violentíssimo para James Forrester e elogioso para a cozinheira Gertrudes, por razões meramente passionais. Por paixão, e não só, Camilo era capaz de tudo.