São cinco vírgula cinco mil milhões de euros. Um tiro de bazuca de dez dígitos para investir em “qualificações e competências”, ao abrigo de um – e cito – “Acordo de Formação Profissional e Qualificação: Um Desígnio Estratégico para as Pessoas, para as Empresas e para o País”, que foi assinado na semana passada entre o Governo e os seus parceiros sociais. Apesar dos efeitos da pandemia, a paz social fica assim assegurada durante os próximos anos, com fundos europeus a serem canalizados em barda através de sindicatos e de confederações patronais com a desculpa favorita da pátria – a qualificação dos trabalhadores –, dada a “necessidade” – e volto a citar – “de agir para cumprir a meta de alcançar em 2030 os 60% de participação anual de adultos em educação e formação”.
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São cinco vírgula cinco mil milhões de euros. Um tiro de bazuca de dez dígitos para investir em “qualificações e competências”, ao abrigo de um – e cito – “Acordo de Formação Profissional e Qualificação: Um Desígnio Estratégico para as Pessoas, para as Empresas e para o País”, que foi assinado na semana passada entre o Governo e os seus parceiros sociais. Apesar dos efeitos da pandemia, a paz social fica assim assegurada durante os próximos anos, com fundos europeus a serem canalizados em barda através de sindicatos e de confederações patronais com a desculpa favorita da pátria – a qualificação dos trabalhadores –, dada a “necessidade” – e volto a citar – “de agir para cumprir a meta de alcançar em 2030 os 60% de participação anual de adultos em educação e formação”.