Cansados e em contra-relógio, há jovens reféns do vício no trabalho

Acordam e deitam-se a pensar no trabalho, esse que os priva de uma vida pessoal plena. Sabem que trabalhar compulsivamente não é saudável, mas não se arrependem de sacrificar agora, na juventude, para gozar mais tarde. “Acho que vou ter tempo para descansar quando for mais velha.”

p3,bemestar,emprego-jovem,horario-trabalho,jovens,trabalho,
Fotogaleria
Miguel Tavares, 27, é personal trainer e sai de casa às 6h30 e só regressa à meia-noite Adriano Miranda
p3,bemestar,emprego-jovem,horario-trabalho,jovens,trabalho,
Fotogaleria
Carina Ribeiro, 26, é designer e faz entre 80 a 84 horas de trabalho por semana Adriano Miranda

Carina trabalha entre 80 e 84 horas por semana, Miguel sai de casa às 6h30 e só regressa à meia-noite e Frederico embarcou numa viagem transformativa para se redimir do vício no trabalho. Têm todos menos de 30 anos e respiram trabalho. Fazem-no por paixão e auto-reconhecimento, mas admitem que o ritmo acelerado pode levar ao descarrilamento das outras esferas da vida pessoal — nomeadamente no que toca aos relacionamentos e ao bem-estar físico e psicológico.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 38 comentários