Explicações: um sistema que funciona “na sombra” das escolas formais

Dos “ratinhos de laboratório” do Canadá aos 400 a 500 alunos que se juntam num auditório para ouvir o mesmo explicador em Hong Kong, a realidade das explicações varia consoante os países. Mas já há empresas cotadas na bolsa neste nicho de mercado.

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daniel rocha

Desengane-se quem pensa que o recurso às explicações é uma idiossincrasia portuguesa e circunscrito à época dos exames. Ao contrário, a procura deste apoio suplementar começa no básico, “logo desde que os miúdos ganham autonomia na leitura”, explica João Paulo Tavares, da Brain Alive. Lá fora, a situação varia muito consoante os países. Enquanto em países como o Reino Unido, a Noruega e a Alemanha se estima que menos de um quinto dos alunos frequentam explicações, em regiões como Hong Kong, e como lembra o investigador António Bento, da Universidade da Madeira, num estudo de 2009 sobre o fenómeno das explicações, “70,3% dos alunos do secundário indicam frequentar explicações”.

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Desengane-se quem pensa que o recurso às explicações é uma idiossincrasia portuguesa e circunscrito à época dos exames. Ao contrário, a procura deste apoio suplementar começa no básico, “logo desde que os miúdos ganham autonomia na leitura”, explica João Paulo Tavares, da Brain Alive. Lá fora, a situação varia muito consoante os países. Enquanto em países como o Reino Unido, a Noruega e a Alemanha se estima que menos de um quinto dos alunos frequentam explicações, em regiões como Hong Kong, e como lembra o investigador António Bento, da Universidade da Madeira, num estudo de 2009 sobre o fenómeno das explicações, “70,3% dos alunos do secundário indicam frequentar explicações”.