John McAfee (1945-2021), um pirata nas Caraíbas

Pioneiro na área da cibersegurança e criador do antivírus McAfee, virou o Belize do avesso e tornou-se suspeito de homicídio e narcotráfico. Envolveu-se com prostitutas adolescentes, tentou ser candidato dos libertários à Presidência dos EUA e acabou com a própria vida numa cela de prisão em Espanha, suspeito de burlas com criptomoedas.

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McAfee, em 2019, numa entrevista em Havana, Cuba Reuters/ALEXANDRE MENEGHINI

A história de John McAfee iria sempre acabar mal, restava apenas saber como, quando e onde: a morte por suicídio, no final de Junho, numa cela de prisão nos arredores de Barcelona. Um remate biográfico dissonante no panteão dos criadores do nosso quotidiano tecnológico, mas pouco surpreendente para quem foi acompanhando, ao longo dos últimos anos, um processo insólito e muito público de decadência que envolveu suspeitas de homicídio e narcotráfico, relações com prostitutas adolescentes e ambições presidenciais.

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A história de John McAfee iria sempre acabar mal, restava apenas saber como, quando e onde: a morte por suicídio, no final de Junho, numa cela de prisão nos arredores de Barcelona. Um remate biográfico dissonante no panteão dos criadores do nosso quotidiano tecnológico, mas pouco surpreendente para quem foi acompanhando, ao longo dos últimos anos, um processo insólito e muito público de decadência que envolveu suspeitas de homicídio e narcotráfico, relações com prostitutas adolescentes e ambições presidenciais.