Maurícia | Neves está pronta para sair da solidão

A convite do programa Artista no Bairro, a criadora apresenta o espectáculo e a instalação FODAM-ME TUDO menos o coração! entre a Rua das Gaivotas 6 e o Cão Solteiro, em Lisboa.

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ALÍPIO PADILHA

A primeira frase da epopeia de autoficção que o norueguês Karl Ove Knausgard publicou sob o título A Minha Luta diz que “para o coração, a vida é simples: bate enquanto pode”. Simples, ainda assim, não quer dizer fácil, e tal não significa que o pobre órgão não seja açoitado muito para lá do desejável. FODAM-ME TUDO menos o coração! (assim mesmo, as primeiras palavras em maiúsculas, as seguintes em minúsculas) parte desta constatação de que atravessar relações e sobreviver-lhes não se faz sem coleccionar cicatrizes. E é essa ideia que Maurícia | Neves (assim mesmo, com uma barra a separar nome próprio e apelido) explora, em dose dupla, de 16 a 18 deste mês, no âmbito do programa Artista no Bairro: na Rua das Gaivotas 6, apresenta uma performance; no espaço do Cão Solteiro, uma instalação. Tudo ali na vizinhança do bairro lisboeta da Misericórdia.

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A primeira frase da epopeia de autoficção que o norueguês Karl Ove Knausgard publicou sob o título A Minha Luta diz que “para o coração, a vida é simples: bate enquanto pode”. Simples, ainda assim, não quer dizer fácil, e tal não significa que o pobre órgão não seja açoitado muito para lá do desejável. FODAM-ME TUDO menos o coração! (assim mesmo, as primeiras palavras em maiúsculas, as seguintes em minúsculas) parte desta constatação de que atravessar relações e sobreviver-lhes não se faz sem coleccionar cicatrizes. E é essa ideia que Maurícia | Neves (assim mesmo, com uma barra a separar nome próprio e apelido) explora, em dose dupla, de 16 a 18 deste mês, no âmbito do programa Artista no Bairro: na Rua das Gaivotas 6, apresenta uma performance; no espaço do Cão Solteiro, uma instalação. Tudo ali na vizinhança do bairro lisboeta da Misericórdia.