Vilar de Mouros e Amplifest: mais dois festivais adiados para 2022

Efeitos da pandemia nas digressões internacionais inviabilizam mais dois eventos do calendário musical português.

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Vilar de Mouros terá de esperar pelo próximo ano para ver o público regressar ao festival Paulo Pimenta

O mais antigo festival de Verão do país voltou a ser adiado. Num comunicado que esta terça-feira de manhã fez chegar às redacções, a organização do EDP Vilar de Mouros dá conta da sua desilusão ao ver-se forçada a empurrar a edição de 2021 para 2022.

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O mais antigo festival de Verão do país voltou a ser adiado. Num comunicado que esta terça-feira de manhã fez chegar às redacções, a organização do EDP Vilar de Mouros dá conta da sua desilusão ao ver-se forçada a empurrar a edição de 2021 para 2022.

Convictos de que este Verão seria possível voltar ao recinto do mais antigo dos festivais do nosso país, resistimos e continuámos a trabalhar, até que novos adiamentos nas digressões dos artistas internacionais desfizeram meses de duros esforços”, escreve, prometendo para breve a divulgação do cartaz completo e garantindo que tudo está a fazer para confirmar os nomes anunciados em 2020 e 2021.

Os portadores de passe geral ou de bilhete diário para o EDP Vilar de Mouros 2021 têm assegurada a sua entrada na edição de 2022, que se realizará a 25, 26 e 27 de Agosto.

Lamentando o segundo adiamento consecutivo devido à pandemia de covid-19, a organização do Vilar de Mouros pede a quem comprou bilhetes diários ou passes gerais que não desista e que os mantenha para a edição 2022 mas, naturalmente, disponibiliza-se a devolver o valor dos mesmos a quem não queira conservá-los através das plataformas em que foram vendidos.

Também o Amplifest, que como habitualmente decorreria no Hard Club do Porto, verá a edição de 2021 empurrada para o ano seguinte. A organizadora, a Amplificasom, justifica a decisão com “os sucessivos adiamentos de tours de bandas confirmadas para o evento, a ausência de alternativas em linha com a identidade de programação do evento, [e] as incertezas sobre as regras a aplicar ao sector e sobre o desenvolvimento da pandemia”. 

Em 2022 o festival vai ser “duplicado”, espraiando pela primeira vez o seu cartaz por dois fins-de-semana. No primeiro, de 7 a 9 de Outubro, vai tentar replicar o alinhamento previsto para a edição de 2021, estando já confirmados Amenra, Caspian, Cult of Luna, Elder, Holy Fawn, Irist, Jo Quail, Oranssi Pazuzu, Pallbearer e Telepathy. O segundo momento, de 13 a 15 de Outubro, terá como um dos pontos altos o regresso a Portugal dos Godspeed You! Black Emperor!.

No que toca a bilhetes, todos os portadores de entrada para a edição deste ano que não queiram guardá-la para a próxima podem pedir a devolução do dinheiro entre 11 e 28 de Outubro de 2021, explica a Amplificasom em comunicado. Os que quiserem conservar o bilhete não terão de fazer coisa algumam já que ficará automaticamente válido para o primeiro fim-de-semana de programação. Quem mantiver o de 2021 terá ainda a possibilidade de comprar bilhete para o segundo fim-de-semana de 2022 a um preço promocional de 90 euros, entre 15 de Junho a 15 de Agosto (sujeitos ao stock disponível), informa a organização.

As entradas para esta extensão da programação do Amplifest 2022 estão à venda a partir desta terça-feira. Para quem não tinha bilhete para este ano, o segundo fim-de-semana custa 115 euros. Disponíveis estarão, também, passes para os dois momentos do festival, no valor de 205 euros. O cartaz completo será divulgado ao longo dos próximos meses.

Adiados que estão muitos dos principais festivais que habitualmente marcam o Verão português, aguardam-se ainda novidades sobre o Meo Sudoeste (3 a 7 de Agosto) e o Vodafone Paredes de Coura (18 a 21 de Agosto)