O skate ajuda a sonhar num bairro onde “os pais desistem muito cedo dos filhos”

Como uma prática discriminada em Moçambique está a servir de instrumento de inclusão para crianças e jovens do bairro do Khongolote, na Matola, arredores de Maputo. Tudo por culpa do homem que construiu um skatepark no seu quintal: Francisco Vinho.

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Folami Vinho caiu com um esgar de dor. Magrinho e de aspecto frágil, movimenta-se com confiança, mas, como todo o praticante deste desporto radical, sabe que as quedas são inevitáveis. O mesmo sabe o pai. Francisco Luís Vinho, de 40 anos – o homem que conseguiu concretizar a ideia (alguns diriam maluca, outros visionária) de construir um skatepark no seu quintal e criar um projecto de educação num dos bairros mais problemáticos da Matola, cidade-satélite de Maputo –, olha com atenção para o filho, no chão, que inspecciona o cotovelo.

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