1. Tenho a máxima das considerações pelo vice-almirante Gouveia e Melo que, em boa hora, passou a coordenar a task-force para o processo de vacinação, melhorando a organização, o ritmo e, acima de tudo, garantindo a sua primeira missão: salvar vidas. Até essa altura, o processo era ditado pela maior ou menor força dos “grupos e grupinhos” que vinham para a rua clamar que eram “prioritários”, porque desempenhavam funções “vitais” para o país e que eram mais ou menos ouvidos conforme a força dos respectivos sindicatos ou lobbies. Sem sindicatos e sem capacidade para pressionar as “autoridades”, aqueles que verdadeiramente corriam risco de vida, ou seja, os mais velhos – nem sequer os “velhos”, apenas os mais velhos – iam morrendo ou passando por longos internamentos. Chegámos a assistir ao triste espectáculo de professores universitários ameaçarem fazer greve caso não fossem tratados em pé de igualdade com os professores do restante ensino, talvez com medo de que algum dos seus alunos lhes saltasse para o colo ou lhes desse um abraço no pátio.
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