Eurovisão: Portugal vai à final com The Black Mamba

A segunda semifinal ocorreu esta quinta-feira à noite, na Holanda.

cultura,festival-cancao,eurovisao,televisao,culturaipsilon,musica,
Fotogaleria
Tatanka, dos The Black Mamba, quando a banda ganhou o Festival da Canção. Agora irão à final de sábado.,Tatanka, dos The Black Mamba, quando a banda ganhou o Festival da Canção. Agora irão à final de sábado. LUSA/PATRICK VAN EMST / POOL,LUSA/PATRICK VAN EMST / POOL
Tatanka, dos The Black Mamba, quando a banda ganhou o Festival da Canção. Agora irão à final de sábado.
Fotogaleria
Tatanka, dos The Black Mamba, quando a banda ganhou o Festival da Canção. Agora irão à final de sábado. LUSA/PATRICK VAN EMST / POOL

É oficial: Portugal vai à final da Eurovisão com Love is on my side, de The Black Mamba, canção que tinha vencido o Festival da Canção em Março. A final decorre no próximo sábado. Também apurados esta quinta-feira à noite, em Roterdão, nos Países Baixos, foram Albânia, Sérvia, Bulgária, Moldávia, Islândia, San Marino, Suíça, Grécia e Finlândia. A segunda semifinal tinha também em competição Estónia, República Checa, Áustria, Polónia, Geórgia, Finlândia, Letónia, e Dinamarca, que ficaram de fora.

Numa cerimónia conduzida pelos holandeses Chantal Janzen, Edsilia Rombley, Jan Smit e Nikkie de Jager, transmitida através da RTP1 com comentários de Nuno Galopim e José Carlos Malato, The Black Mamba foram os décimos segundos a actuar, primeiro a preto e branco, a ocupar só um quadrado no ecrã, quadrado esse que se expandiu e se transformou num rectângulo quando ganhou cor.

Além da portuguesa, as canções qualificadas foram, pela ordem que foram apresentadas, Adrenalina, por Senhit, que veio acompanhada do rapper americano Flo Rida, em representação de San Marino, Stefania e Last Dance, pela Grécia, Sugar, por Natalia Gordienko, pela Moldávia — co-escrita pelo colosso da Eurovisão que é Philipp Kirkorov, o russo nascido na Bulgária –, 10 Years, da banda familiar islandesa Daði og Gagnamagnið, que não participou em directo por um dos membros ter apresentado teste positivo à covid-19, tendo sido transmitida uma gravação do segundo ensaio da actuação, Loco Loco, o tema da Sérvia cantado pelo trio HurricaneKarma, por Anxhela Peristeri, em representação da Albânia, Growing Up is Getting Old, na voz de VICTORIA, pela Bulgária, Dark Side, da banda de nu-metal à início dos anos 2000 Blind Channel, pela Finlândia, e Tout l'Univers, do músico que assina Gjon's Tears, pela Suíça.

Além das canções a concurso, houve ainda tempo para ficar a conhecer o que se vai ouvir no sábado em representação de três dos países que, por pertencerem aos “cinco grandes”, os que mais contribuem financeiramente para a EBU (European Broadcasting Union), que organiza o festival, estão automaticamente apurados. Ouviram-se as canções candidatas de França, que mostrou um excerto de Voilà, com Barbara Pravi, bem como de Inglaterra, com James Newman e Embers, e Espanha, com Blas Cantó, que canta Voy a quedarme. A própria Holanda, como organizadora deste ano, também estará automaticamente representada na final.

Todas as canções apuradas, à excepção da sérvia, da albanesa e da suíça, foram cantadas em inglês. Juntar-se-ão este sábado às canções apuradas na passada terça-feira. São elas a lituana Discoteque, por The Roop, a russa Russian Woman, por Manizha, a sueca Voices, por Tusse, a cipriota El diablo, por Elena Tsagrinou, a norueguesa Fallen Angel, por Tix, a belga The Wrong Place, por Hooverphonic, a israelita Set Me Free, por Eden Alene, a azerbeijã Mata Hari, por Efendi, a ucraniana Shum, por Go_A e a maltesa Je me casse, por Destiny.

A edição deste ano da Eurovisão acontece após a do ano passado ter sido cancelada, a primeira vez desde os anos 1950 que tal aconteceu.

Sugerir correcção
Ler 14 comentários