O lúpus não tem de ser “uma espada acima da cabeça”, mesmo durante a pandemia

Doença auto-imune ainda sem cura, o lúpus afecta cerca de 10.000 pessoas em Portugal. Três doentes explicam ao PÚBLICO como este distúrbio do sistema imunitário implicou cuidados adicionais durante a pandemia de covid-19, e contam as suas expectativas e receios em relação à vacina. Esta segunda-feira assinala-se o Dia Mundial do Lúpus.

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Ana Filipa Abelha tem Lúpus e já foi infectada com a covid-19 Manuel Roberto

Albertina Rei, Ana Filipa Abelha e Mónica Rebelo são de pontos diferentes do país, possivelmente nunca se cruzaram, mas têm algo em comum: são três dos cerca de 10.000 doentes de lúpus em Portugal. Esta segunda-feira assinala-se o Dia Mundial do Lúpus, uma doença auto-imune que afecta principalmente mulheres em idade fértil. Com a pandemia de covid-19, estes doentes crónicos passaram a ter teleconsultas, e os tratamentos com imunossupressores (usados para controlar e regularizar o sistema imunitário) despertaram, em alguns casos, um receio maior face à possibilidade de infecção com o novo coronavírus, para além de dúvidas quanto à vacinação. O PÚBLICO procurou saber como as vidas destas três mulheres mudaram com o lúpus e como a doença as fez encarar a pandemia. 

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