Fascismo: aquilo que estamos a ver não tem beleza nenhuma

Catarina e a beleza de matar fascistas, de Tiago Rodrigues, é um texto e uma encenação mais do que necessária, até para nos impedir de dizer que não sabemos o que se está a passar. A responsabilidade é de todos e não cabe na ficção.

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Um homem, nomeado para uma comissão de acompanhamento e avaliação dos crimes cometidos durante uma ditadura de um país não-identificado na América do Sul, confronta a intenção da sua mulher de exercer vingança sobre um outro homem, encontrado no meio da noite, e que ela, depois de o amarrar a uma cadeira e amordaçar, jura ter sido o seu torturador: “Imagina o que aconteceria se todos agissem como tu”, diz o marido.

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