O inaceitável oligopólio do futebol

A criação da Superliga europeia põe em questão valores, sistemas de poder e modelos de hegemonia que ameaçam a concorrência, a igualdade de oportunidades e, por inerência, as democracias.

O anúncio da criação de uma Superliga europeia reservada a 20 clubes ricos e famosos gerou um enorme coro de protestos por todo o continente porque o que está em causa está muito para lá do futebol. Se a iniciativa mereceu reacções duras de estadistas como Boris Johnson, Emmanuel Macron ou de representantes da Comissão Europeia, é porque em causa estão valores, sistemas de poder e modelos de hegemonia que ameaçam a concorrência, a igualdade de oportunidades e, por inerência, as democracias. A iniciativa revelada neste domingo por 12 colossos do futebol europeu é por isso uma questão política. Uma questão política de primeira importância.

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O anúncio da criação de uma Superliga europeia reservada a 20 clubes ricos e famosos gerou um enorme coro de protestos por todo o continente porque o que está em causa está muito para lá do futebol. Se a iniciativa mereceu reacções duras de estadistas como Boris Johnson, Emmanuel Macron ou de representantes da Comissão Europeia, é porque em causa estão valores, sistemas de poder e modelos de hegemonia que ameaçam a concorrência, a igualdade de oportunidades e, por inerência, as democracias. A iniciativa revelada neste domingo por 12 colossos do futebol europeu é por isso uma questão política. Uma questão política de primeira importância.