Serviços secretos moçambicanos falharam em antecipar o ataque contra Palma

No meio da tragédia que foi o ataque contra a vila do extremo Norte de Moçambique, os militares vêem lados positivos: salvaram 1313 pessoas e evitaram que os jihadistas tivessem feito reféns estrangeiros.

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Alguém escreveu "Help" no exterior do Hotel Amarula, onde estavam os sete estrangeiros que acabaram por morrer emboscados pelos jihadistas DYCK ADVISORY GROUP/Reuters
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Aeroporto de Pemba para onde muitos dos que fugiram de Palma foram levados,Aeroporto de Pemba para onde muitos dos que fugiram de Palma foram levados ESTEVAO CHAVISSO/LUSA,ESTEVAO CHAVISSO/LUSA
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Um helicóptero da DAG, a empresa privada de segurança terá alertado para o ataque iminente em Palma, mas a informação não foi validada DYCK ADVISORY GROUP/Reuters

Os insurgentes que juraram fidelidade ao Daesh e lutam pela implementação de um governo religioso assente na sharia, a lei islâmica, no Norte de Moçambique, atacaram várias sedes de distrito da província de Cabo Delgado no ano passado. Mocímboa da Praia por duas vezes – e ainda hoje sob controlo dos jihadistas. Em todas elas houve um denominador comum, os administradores distritais escaparam antes, avisados pelos serviços secretos moçambicanos (SISE).

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