Os passos desapressados que se ouvem neste Chão Maior

Às ordens do trompetista Yaw Tembe, este sexteto trabalha musicalmente a noção da deriva. Drawing Circles quer andar, mesmo sem saber para onde.

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Marco Franco

A música do colectivo Chão Maior vem dos passos de Yaw Tembe. Vem dos passeios que o trompetista realiza, munido de trompete e gravador digital, avançando por uma romagem pessoal que não pretende refazer caminhos ou enveredar por percursos conhecidos. São horas que o músico gasta a andar por ruas e trilhos numa lógica de deriva, sem controlar o destino das suas caminhadas, tomado pela simples noção de que há-de ser levado por algum lado, há-de perder-se, deparar com lugares novos e, mais cedo ou mais tarde, voltar ao lugar de partida.

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