Renascer é o incrível destino de Beverly Glenn-Copeland

Fez discos belos que poucos ouviram no seu tempo, mas, décadas depois, os jovens abraçaram. Lutou contra o preconceito, quase ficava sem casa devido à pandemia. A vida e a arte deste homem transgénero são uma lição de força e superação.

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Início dos anos 80, uma zona sossegada de Ontario, no Canadá. Neve, coelhos e outros animais selvagens rodeavam a casa de Beverly Glenn-Copeland. Lagos, árvores, pedras. “Vivia no meio dos bosques, ao lado de animais selvagens. Todos os dias os bosques falavam comigo. Por vezes, encontrava um puma, ursos... Era tudo tão selvagem que podia ouvir a Terra a falar comigo — era o que parecia.” Sobreviver e criar: de dia, Glenn retirava com uma pá a neve que se acumulava à volta da casa e garantia sustento; à noite, com o resto da família a dormir, era tempo de explorar uma nova tecnologia para fazer música. Encantado com as possibilidades que abria, em 1984, comprou um computador Atari mesmo sem saber usá-lo.

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