Eis o presente, e um pedaço do futuro, de Jonathan Uliel Saldanha

Colaborações com músicos africanos, uma instalação no Rivoli e outra nas Carpintarias de São Lázaro, um disco novo (e que disco), uma série documental sobre voodoo haitiano, um convite para trabalhar num filme de ficção científica entre o Congo e o Uganda, um ensemble de percussão que põe no mesmo patamar Xenakis e dancehall. Eis o presente, e um pedaço do futuro, de Jonathan Uliel Saldanha, um dos criadores mais singulares e férteis do panorama artístico português.

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Nelson garrido

Em Março, Jonathan Uliel Saldanha foi para Kampala, capital do Uganda, com um plano muito concreto: trabalhar ao longo de duas semanas na produção do primeiro disco da banda congolesa Fulu Miziki, em resposta a um convite lançado pelo colectivo/editora/festival Nyege Nyege, bastião da música africana mais contemporânea, mais desalinhada, mais entusiasmante. Entretanto, a pandemia rebentou. Com as fronteiras fechadas, Jonathan ficou retido em Kampala durante seis meses — e isso foi uma das melhores coisas que lhe podiam ter acontecido.

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