Retornados, mentiras e fascínio — o diário inédito do primeiro diplomata português em Angola

Nada faltou a Carlos Teixeira da Mota no seu ano de Luanda: desespero, tiros, intrigas, encanto e frustração. Guardado durante 40 anos, o diário do primeiro diplomata português em Angola acaba de ser publicado. É a história do countdown para o corte de relações diplomáticas. E da transformação de um homem.

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Carlos Teixeira da Mota chega a Angola em contraciclo. No dia em que aterra — 12 de Junho de 1975 — a maior parte dos estrangeiros, incluindo milhares de portugueses, só pensa em ir embora. Faltam cinco meses para a independência e o ambiente é de guerra civil.