Vítor Aguiar e Silva: “Nunca tive contactos com a PIDE”

A escolha do Prémio Camões 2020 está a gerar polémica nas redes sociais. Na origem da controvérsia está o post de um catedrático reformado da Universidade de Coimbra, José Oliveira Barata, que acusa o galardoado de ter denunciado estudantes na crise académica de 1969.

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Vítor Aguiar e Silva SÉRGIO AZENHA

Quando a ministra da Cultura, no passado dia 27 de Outubro, anunciou que o Prémio Camões de 2020 era o teórico da Literatura e camonista Vítor Aguiar e Silva, a escolha começou por ser saudada nas redes sociais e nas caixas de comentários dos jornais com alguma unanimidade, mas esta rapidamente se dissipou quando surgiram acusações de que o premiado teria denunciado alguns dirigentes das lutas estudantis de 1969 na Universidade de Coimbra (UC), onde era então assistente do professor Costa Pimpão. 

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Quando a ministra da Cultura, no passado dia 27 de Outubro, anunciou que o Prémio Camões de 2020 era o teórico da Literatura e camonista Vítor Aguiar e Silva, a escolha começou por ser saudada nas redes sociais e nas caixas de comentários dos jornais com alguma unanimidade, mas esta rapidamente se dissipou quando surgiram acusações de que o premiado teria denunciado alguns dirigentes das lutas estudantis de 1969 na Universidade de Coimbra (UC), onde era então assistente do professor Costa Pimpão.